segunda-feira, 5 de julho de 2010

Devaneios tolos

"Meros devaneios tolos a me torturar" essa frase é daquelas que eu olho, e puf: sou eu! ah meu deus.
Vou te contar minha história. Sou apaixonada por escrever, então criei meu blog, no começo era pura empolgação mas então desisti. Sempre faço isso, as coisas são muito momentâneas, não tenho muitos desejos fixos, além de claro, me formar, ter filhos, essas coisas! Porém, dessa vez, acho que entendi porque parei de escrever aqui. Bom, eu seguia um modelo de blogs. Eu queria ter temas para posts, acontece que eu não sou boa com ter um tema apenas, minha mente é um tanto "Livre", me distraio facilmente e quando vejo já estou pensando em outra coisa. Digamos que sou meio maluquinha, e viajo nos meus pensamentos.
Acho que quero tudo ao mesmo tempo, quero escrever sobre várias coisas. Uau, existem tantas coisas que penso que eu gostaria de compartilhar com todos, mas sou apressada, ansiosa e me complico quando tento escrever sobre um de cada vez. Minha mente corre, logo tenho novas idéias, novos assunto, não consigo me prender em uma coisa apenas.
Analisando bem, talvez esse não tenho sido o problema. Vai ver o problema era que eu queria postar todos os dias, e de fato, eu adoro escrever, todos os dias, mas ás vezes minha mente precisava deslocar, e pimba, se deslocava sem meu consentimento, mas vamos combinar é muitacoisa. Não me culpe, sou adolescente, ser confusa é minha profissão. É uma fase doida, a cada hora tento entender uma coisa diferente e no final só fico mais confusa. Aí eu escrevo.
Escrever é uma terapia, quando eu passo o que estou sentindo no momento para o papel, parece que tudo fica claro e realmente fica. Olho aqueles sentimentos com outros olhos e consigo entender. Ás vezes, claro. Já falei que sou confusa? Em certas ocasiões nem a mais experiente das psicólogas me entenderia. De qualquer maneira, quando escrevo me sinto bem, mas muitas vezes esses pensamentos que quero escrever, desabafar, que ocupam minha mente não podem ser passados para um lugar tão público como um blog. Não apenas por ser público, é que eu também não gosto de passar os meus problemas, as coisas ruins para os outros. Acredite, mas não faz muito tempo que comecei a desabafar de verdade com minhas amigas. Eu não conseguia, não por não confiar nelas, mas sim pelo simples fato de saber que elas também tem problemas e não quero preocupá-las com os meus também, seria egoísmo de minha parte.
Espero não ter sido interpretada mal, não pensem que acho que quem desabafa está sendo egoísta. Não, não mesmo! Eu pensava assim, ás vezes penso, mas só quando eu que vou desabafar. Eu adoro que desabafem comigo, sinto que confiam em mim e sei o quanto desabafar faz bem. Gosto tanto, tanto que se meu emprego já não fosse como confusa eu adoraria ser um diário. Adoro ouvir as pessoas, gosto mesmo (apesar de ser um pouco tagarela, mas só um pouco). Está certo, que em algumas situações não tem muito o que falar para a pessoa, ou para mim quando desabafo, mas eu me sinto bem só por ter alguém para me escutar, ás vezes só ofato de saber que aquela pessoa está ali com você já basta. O silêncio, a presença, um abraço, já bastam.
Desabafar com os outros faz bem, mas meu amigo caderninho (com capa da Alice in Wonderland, ah, entendeu o porquê do titulo do blog, não é?) não será deixado de lado, mesmo que as folhas acabem, ele me conhece mais do que eu me conheço! Tem até desenhos, acredita? Bom, eu gosto de desenhar, mesmo, apesar de não ser muito boa. Uso o desenho como um desabafo, assim como a escrita e a dança. A dança é uma forma de expressão muito boa, também, mais uma terapia para minha listinha.
É isso aí, acho que estou de volta!

Um comentário:

Anônimo disse...

e ali em cima, fui eu. ju!